Aqui fora chove.
Lá dentro,
Pessoas felizes em seus chalés.
Bonitas, rosadas, bem alimentadas.
Aqui fora chove
Acendo um cigarro, tentando enganar a fome,
de comida, de afeto, de nem sei mais o que!
Pessoas vazias em seus chalés.
Quebradas, sem alma, sem liberdade.
Dinheiro no bolso, no banco
na alma, no cérebro.
Cigarros inteiros jogados no asfalto molhado,
queimando, molhando, matando!
O cigarro queima, a agua seca, a vida acaba.
Mas aqui fora,
Ainda chove!
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Depois de um longo inverno, o frio!
Há tempos que não me sento aqui!
Há meses não sinto o gosto de estar no escuro, apenas com a luz do computador!
As feridas precisavam ser cicatrizadas,
assim como o vagabundo precisa de esmolas para sobreviver!
Faço das minhas lutas, esconderijo,
dos desgostos, morada.
Mas ainda hei de haver um cigarro para me entorpecer,
e um café para que nestas noites de inverno, possam esquentar meu peito seco!
Há meses não sinto o gosto de estar no escuro, apenas com a luz do computador!
As feridas precisavam ser cicatrizadas,
assim como o vagabundo precisa de esmolas para sobreviver!
Faço das minhas lutas, esconderijo,
dos desgostos, morada.
Mas ainda hei de haver um cigarro para me entorpecer,
e um café para que nestas noites de inverno, possam esquentar meu peito seco!
Assinar:
Postagens (Atom)