sábado, 11 de fevereiro de 2012

Eu não sei

Um gosto estranho!
Talvez seja o que sobrou de ontem,
ou seja o delirio do que o futuro pode trazer
No fundo, eu não sei.
Agente nunca sabe!

O ontem se foi,
E o amanhã chegará!
O amanhã nunca chega até que seja tarde demais!

Caminhar é preciso!
Viver faz minha alma se afinar, mas
Quanto mais fino mais caro é, não?

No fundo agente nunca sabe!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Black Again!

Me sinto tão morto quanto jamais estive.
O sangue pulsa, mas no corpo, alma já não habita.
Um misto de sentimentos:
ódio, tristeza, desespero e melancolia.
E a vontade insana de lhe arrancar as vísceras.
Possuir tudo: sangue, carne, e entrannhas.
Te expor em um show de horror macabro.
Tão obscuro quanto nossos corações!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Feelings...

Pois é!
Obrigado!...

Justamente quando tudo está bem,
logo vem algo para foder com tudo!

porque diabos te dou atenção,
porque diabos dou atenção ao que você me faz sentir...!

Meus cigarros acabaram,
assim como o dinheiro.
Nada resta, alem de 1/4 de garrafa de café frio,
Roupas sujas pelo chão, e o cheiro de poira!...

Estamos aqui esperando,
mas a verdade é:
A vida sempre te mata...

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Manhã chuvosa.

Aqui fora chove.
Lá dentro,
Pessoas felizes em seus chalés.
Bonitas, rosadas, bem alimentadas.

Aqui fora chove

Acendo um cigarro, tentando enganar a fome,
de comida, de afeto, de nem sei mais o que!

Pessoas vazias em seus chalés.
Quebradas, sem alma, sem liberdade.
Dinheiro no bolso, no banco
na alma, no cérebro.

Cigarros inteiros jogados no asfalto molhado,
queimando, molhando, matando!

O cigarro queima, a agua seca, a vida acaba.
Mas aqui fora,

Ainda chove!

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Depois de um longo inverno, o frio!

Há tempos que não me sento aqui!
Há meses não sinto o gosto de estar  no escuro, apenas com a luz do computador!

As feridas precisavam ser cicatrizadas,
assim como o vagabundo precisa de esmolas para sobreviver!

Faço das minhas lutas, esconderijo,
dos desgostos, morada.

Mas ainda hei de haver um cigarro para me entorpecer,
e um café para que nestas noites de inverno, possam esquentar meu peito seco!

domingo, 19 de junho de 2011

Machucado!

Não sinto-me bem, e no mais, é isso o que sinto:


Hurt - Johnny Cash (Original de Nine Inch Nails)
Eu me machuquei hoje
Pra ver se eu ainda sinto
Eu me concentro na dor
É a unica coisa real...

A agulha abre um buraco
A velha picada familiar
Tento matá-la de todos os jeitos
Mas eu me lembro de tudo.

O que eu me tornei?
Meu doce amigo...
Todos que eu conheço 
vão embora no final.

E você poderia ter tudo isso
Meu império de sujeira
Eu vou deixar você pra baixo
Eu vou fazer você sofrer.

Eu uso essa coroa de espinhos
Sentado no meu trono de mentiras
Cheio de pensamentos quebrados
Que eu não posso consertar.

Debaixo das manchas do tempo
Os sentimentos desaparecem
Você é outra pessoa
Eu ainda estou bem aqui.

O que eu me tornei?
Meu doce amigo...
Todos que eu conheço
vão embora no final.

E você poderia ter tudo isso
Meu império de sujeira
Eu vou deixar você pra baixo
Eu vou fazer você sofrer.

Se eu pudesse começar de novo
A milhões de milhas daqui
Eu poderia me encontrar
Eu acharia um caminho


______________________________________________ 

Bem, acho que essa letra já diz muito!
...

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Sobre o pequeno ser que sou

Sinto me tonto, seria a fumaça vinda do meu cigarro, ou os longos goles do meu café?
Talvez possa ser a inerente sensação de estar longe de você!
Me mato um pouco mais, tentando não sentir esses sentimentos belos e horriveis!
Sentindo-me apenas mais um, com esta droga que preenche meus pulmões,
e com essa mente breve e incapaz qual fui herdado.

Queria ser mais, e ter a dignidade de estar onde estou.
Apenas um pouco mais, para acompanhar os passos de quem sigo.
Um tanto a mais, para poder estar ao seu lado.

E é este medo cego e torto, o qual me embriaga.
Na certeza de não ser aquele um!
Aquele qual os homens chamam de sábio,
qual os sabios chamam de promissor.

Apenas me matando um pouco mais, posso interromper esse medo!
Pois sou pequeno, e sei disso.
mas é a consciência da minha condição,
a razão pela qual não temo.

Não serão suas palavras bonitas e complexas que me farão tremer.
Nem serão seus versos belos que me farão temer.
Pois sou assim, simples e composto,
um fraco, mas corajoso!

E justamente por saber minha posição é que eu digo:
Sou tão grande quanto és,
Mesmo não tendo o que tens. E justamente por ter o que tenho!