sexta-feira, 6 de maio de 2011

Estou.

Estou sendo, deixando-me ser.
Estou indo,  deixando-me ir.
Estou fazendo, e não deixando que façam.
Estou pegando as rédias das coisas, e deixando tudo correr.
E está tudo correndo mesmo!
Noites em claro, manhãs de inverno não me confortam com suas brisas frias, e seus Sóis gelados.
E tardes nubladas não são bonitas vistas por olhos ardentes de quem não dorme.
Me restam as noites, as quais só prestam para dormir, e para os que não prestam ficarem acordados.
Preciso parar, preciso correr.
Preciso pensar, preciso viver.
Eu não sei de que preciso!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Espera...

Loucura e insanidade,
me fitam com seus olhares e flertes.
A cada instante que passa, ambos se aproximam mais e mais!
Não há o que temer, não há o que fazer.
Sentar e esperar!









Instantes de silêncio, acompanham-me nesta agonia...
nada faço, nada temo, em nada penso.
Apenas essas palavras me distraem, do mundo que parece cair ao meu redor,
enquanto escrevo, voo, sem peso, sem responsabilidades!
mas logo o texto termina, e a resposta chega,
se culpa ou alivio, ainda não sei, mas a Terra me chama de volta para sua gravidade...